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Igreja Maristela: berço de vocação para a vida sacerdotal


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Em sua essência, cada Igreja Católica deve ser um berço de vocação para Cristo e, assim despertar nas pessoas um desejo de ser cristão, na família, na vida consagrada ou no caminho sacerdotal. Na Paróquia Nossa Senhora do Carmo não é diferente. 

“Vocação é um chamado, chamado a servir, a amar, a viver em comunidade e a transmitir essa presença de Deus que habita em nós em todos os âmbitos. Vocação é dizer ‘sim’ a esse chamado que Deus assim o faz”, afirma o atual pároco da comunidade, padre Rodrigo Gomes de Moreno. 

Neste ano de 2022, dois novos jovens seminaristas foram acolhidos na comunidade Maristela para o Estágio Pastoral e um vocacionado foi enviado ao Seminário Diocesano Nossa Senhora Mãe da Igreja de Presidente Prudente (SP) para começar a sua jornada. É sobre esse Ministério Sacerdotal que esta matéria irá procurar desbravar e apresentar para você. 

Doação na comunidade 

Todo ano, os seminaristas são transferidos entre as paróquias da diocese para poderem conhecer um pouco a realidade de cada região pastoral, que um dia poderão assumir e administrar. Esse contato com as comunidades proporciona momentos profundos para o seminarista e para os fiéis daquela igreja. 

“Para ser padre, por primeiro, precisa amar a sua comunidade, amar a Igreja como um todo e dedicar-se exclusivamente a ela enquanto família de fé, nas comunidades em que nos são confiadas, fazendo com que o povo possa realmente ser essa nossa família e que estejamos sempre abastecido em Deus, com Deus e por Deus”, destaca padre Rodrigo. 

Este ano, a Maristela dá as boas-vindas a João Pedro Leite de Carvalho. 22, que cursa o 1º ano de Teologia e Alexandre Andrade da Silva, 19 , estudante do 2°ano de Filosofia. São jovens que escolheram se doar inteiramente para o projeto de Deus, em busca de evangelizar as pessoas e salvar almas. 

João Pedro nasceu no dia 6 de dezembro de 1999, em Presidente Venceslau (SP). É filho de Silvia Cristina Mosaner Leite de Carvalho e Rodrigo Fernando Silva de Carvalho. Ele conta que, desde criança, sempre teve vontade de ser sacerdote.

“Minha família sempre foi bem participante da Igreja e assim sempre cultivei dentro do meu coração esta vocação. Desde meus primeiros passos na catequese, quando fazia teatros para as missas das crianças, até mais adolescente, em acampamento e no Grupo de Jovens, sempre sonhei em ser padre”, diz o seminarista. 

Seminarista durante momento de pregação em paróquia da diocese (João Pedro / Cedida)

No ano de 2015, João Pedro entra para o Seminário Diocesano de Presidente Prudente (SP). “Foi um período muito bom, pois ali me formei e fui esculpido para dar passos no Seminário Maior, além de me fazer crescer enquanto pessoa.” 

O jovem conta que não foi uma decisão muito fácil, entretanto diz que não se arrepende. “Foi um processo muito difícil, pois largar família, amigos, casa, paróquia de origem, é uma escolha muito complicada, porém, com o passar do tempo, tudo foi se completando e me mostrando a grandeza desta vocação!”

Segundo ele, nunca passou pela sua cabeça outra vocação a não ser para o sacerdócio. “Ser padre para mim é aceitar o chamado que Deus fez a mim. Este chamado, que tem como grande missão estar com uma porção do povo de Deus a serviço da Igreja. Quero me tornar padre para dedicar toda a minha vida a cada pessoa que Deus há de me confiar.”

João com jovens da comunidade do Montalvão (João Pedro / Cedida)

João Pedro é um jovem como qualquer outro. Ele conta que gosta de sair para conhecer lugares novos, viajar e seu prato favorito é churrasco e strogonoff. Sua cor preferida é o amarelo e seu maior medo é de não dar o seu melhor. 

Se tudo ocorrer normalmente, João Pedro será ordenado daqui três anos. Já a formação em Teologia do seminarista Alexandre está prevista para o fim do ano de 2027.

Já o outro seminarista nasceu no dia 26 de julho de 2002, na cidade de Presidente Prudente (SP). Alexandre Andrade da Silva é filho de Antônio José da Silva e Adélia Andrade da Silva. O jovem relata que o desejo pelo sacerdócio começou a despertar quando tinha 10 anos e ainda era coroinha na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Tarabai (SP).

A certeza que iria trilhar por esse caminho veio com 14 anos e, no dia 13 de fevereiro de 2018, entrou para o Seminário Diocesano Nossa Senhora Mãe da Igreja. “Foi uma experiência inédita para mim, pois com apenas 15 anos de idade, deixava pai e mãe, para morar com mais 20 pessoas de diversas localidades.”

A certeza do sacerdócio veio com 14 anos (Alexandre Silva / Cedida)

Mesmo com as dificuldades iniciais, o jovem conta que depois que entrou para o seminário, nenhuma outra profissão passou por sua cabeça e que a satisfação de estar dedicando sua vida a Deus e discernindo profundamente sua vocação já o acompanhava. Tanto que, ser padre para ele significa entregar-se totalmente a Deus e ser um instrumento que liga os fiéis a Jesus Cristo.

“Ser padre é mostrar a face do Pai, ser padre é configurar o coração com o coração de Jesus, ser padre é anunciar o Reino de Deus, enfim, ser padre é indicar o caminho do céu como São João Maria Vianney fez para todos que encontrava. Eu quero ser padre justamente para configurar meu coração, a minha vida, ao serviço de Deus, além de ser a vocação que como um presente acredito que Deus me deu”, destaca Alexandre. 

Antes mesmo de entrar para o sacerdócio, Alexandre sempre participou das atividades da Igreja com os pais (Alexandre Silva / Cedida)

Como todos os jovens de sua idade, ele fala que nas horas vagas costuma conversar com os amigos, assistir filmes de ação e, principalmente, ler livros de biografia. Seu prato favorito é strogonoff e o seu lugar preferido é a casa dos pais.  Porém, seu maior desejo é que consiga se formar segundo a vontade de Deus. 

“Que eu consiga ser um sacerdote, mas um sacerdote santo e que a cada etapa do seminário, só aumenta a vontade de servir a Deus como um ministro ordenado, pois como diz Santo Agostinho: ‘só amamos aquilo que conhecemos’, e quanto mais conheço a realidade do sacerdócio e da Igreja, mais tenho vontade de consagrar a minha vida ao serviço do altar. Enfim, estou gostando muito do processo de discernimento e formação sacerdotal”, enfatiza o seminarista. 

Início de uma jornada 

Quem escolheu seguir o caminho sacerdotal foi Marcelo Dias Filho, jovem fiel da Maristela. Nascido em 12 de junho de 2006 em Presidente Prudente (SP), é filho de Marcelo Dias e Ednalva Barga Pereira Dias. 

Marcelo com os pais em frente ao Seminário Diocesano (Marcelo Filho / Cedido)

O jovem conta que a vocação foi despertada em 2020, durante a pandemia. Na infância, tinha o sonho de ser médico e sempre participava da Igreja. “Meu chamado foi através da Palavra de Deus, onde comecei a ler e me apaixonar. Assim, quis seguir e levar para a minha vida o que Jesus dizia.”

Para seguir nessa jornada, Marcelo diz que é preciso estudar e discernir ainda mais o que Deus quer pra sua vida. ser um padre pra mim é ser instrumento de Cristo e do seu amor. É levar sua Palavra para o povo e eu quero me tornar um para justamente fazer isso.” 

Sobre o seminário, o jovem conta que está sendo edificante e esclarecedor e que vem lutando para seguir firme com o desafio de ficar longe dos amigos e da família. 

A Igreja Maristela deseja um caminho sacerdotal abençoado e que Deus possa te conduzir e te manter firme para alcançar essa grande graça em ser padre! 

Serviço

Se assim como João Pedro, Marcelo e Alexandre, você também sente um desejo em seguir o caminho sacerdotal, entre em contato com o Seminário Diocesano de Presidente Prudente (SP) e participe do Acompanhamento Vocacional. O número é o (18) 99129-1537. É uma oportunidade de você conhecer a casa, ter contato com os seminaristas, saber mais sobre a rotina e discernir melhor a vocação.

Para aqueles que estão no processo de formação, o padre Rodrigo deixa uma mensagem: “A nossa maior escola é exatamente o contato, o diálogo com as pessoas, o partilhar, o falar, o estar perto. Não adianta criarmos uma igreja com os rituais que são próprios da mesma, mas distante das pessoas, pois elas estariam apenas assistindo a celebração e não se envolvendo, não celebrando juntas e precisamos exatamente dessa proximidade com cada um de nós. Por isso a necessidade de termos um povo como membro da nossa família de fé”. 

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