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Grupos de Escoteiros desenvolvem papel importante na formação pessoal e intelectual


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Você sabia que, além das pastorais, atividades e departamentos gerais, a Paróquia Nossa Senhora do Carmo conta com grupos de escotismo?  

Desde 2009, membros da igreja se uniram e apresentaram esse movimento de caráter educacional, voluntário e sem fins lucrativos com intuito de  auxiliar crianças, jovens e adultos da comunidade a se desenvolverem socialmente tendo como base valores, respeito, amizade, fraternidade e amor. 

Grupo de Escoteiros ajuda no desenvolvimento social e contribui na formação humana (Grupo de Escoteiro Monte Carmelo / Reprodução) 

Atualmente, a Igreja conta com dois grupos: o Escoteiro Monte Carmelo e o Escoteiro Nelson Mandela, que trabalham ativamente para que os escoteiros tenham consciência dos seus direitos e deveres, como também sejam úteis na comunidade.

“A ideia do movimento é a formação de uma maneira mais atrativa e diferente onde as crianças desenvolvem o trabalho em equipe e aprendem fazendo”, destaca Vilma Ferreira Castro, 54, diretora de métodos educativos e uma das fundadoras do Grupo Escoteiro Monte Carmelo.

Estrutura 

O Grupo Escoteiro (GE) ou Unidade Escoteira Local (UEL) é a unidade que integra a estrutura da União dos Escoteiros do Brasil (UEB), que se divide em âmbito Nacional, Estadual, designada como Região, Distrital e UEL. 

Os grupos de Presidente Prudente (SP) e Presidente Epitácio (SP), Santo Anastácio (SP), Adamantina (SP), Cândido Mota (SP) e o Distrito de Primavera, em Rosana (SP), fazem parte do 30º Distrito da Região de São Paulo. 

O Grupo Escoteiro é subdividido em ramos, por faixas etárias dos membros:

07 a 10 anos – Alcateia;

10 a 14 anos – Tropa Escoteira;

14 a 17 – Tropa Sênior;

17 a 21 anos – Clã Pioneiro.

“O objetivo do Escotismo, em suma, é preparar o jovem para ser um cidadão melhor, tanto do ponto de vista pessoal, como para a sociedade, através da aplicação do Método Escoteiro”, explica Luciano Oshica Ida, 45, diretor presidente do Grupo de Escoteiros Monte Carmelo. 

Luciano Oshica Ida é o diretor presidente e participa desde 2015 do grupo com a filha (Luciano Oshica Ida / Cedida)

O Método Escoteiro, desenvolvido pelo General inglês Baden Powell no início do século passado, é um programa educativo não formal que se pauta nas seguintes premissas: I) Aceitação da Promessa e da Lei Escoteira; II) Aprender Fazendo; III Vida em Equipe; IV) Atividades progressivas, atraentes e variadas e; V) Desenvolvimento pessoal com orientação individual.

“Estas cinco premissas são trabalhadas através de atividades nas seguintes áreas do desenvolvimento humano e conhecidas pela sigla FACEIS: Físico, Afetivo, Caráter, Espiritual, Intelectual e Social”, afirma Luciano Oshica Ida. 

Grupo Escoteiro Monte Carmelo

Grupo de Escoteiros Monte Carmelo durante evento em 2019  (Grupo de Escoteiro Monte Carmelo / Reprodução) 

O mais antigo grupo de escoteiros na comunidade é chamado Monte Carmelo. Iniciou as atividades no final de novembro de 2009, na Praça João Salgari, contando com 12 membros. 

A ideia de formar o grupo surgiu durante o Encontro de Casais com Cristo (ECC) realizado na paróquia, quando falavam sobre o escotismo. Na ocasião, os chefes, Vilma Castro e Carlos Wanderson de Castro, expuseram aos participantes um anseio do pároco da época, padre Antônio Sérgio Girotti (Tuti), que gostaria da presença dos escoteiros na comunidade. 

Alguns dias depois, o casal Simone Pinto Souza e Jefferson Souza se dispuseram a conseguir pessoas para auxiliar nas realizações das atividades e montar o grupo de escoteiros. Após um período, já com o apoio do 30° Distrito Escoteiro (Órgãos operacionais de apoio em nível regional), representantes, chefes, pais e participantes de outro Grupo de Escoteiro, estiveram reunidos na paróquia para a divulgação oficial aos paroquianos. 

No dia 13 de abril de 2010, foram realizadas as primeiras promessas dos jovens. No começo, a paróquia cedeu uma sala no Salão Paroquial, que servia como Sede Administrativa para guardarem todo o material do grupo e as atividades eram desenvolvidas na Praça da Matriz. Porém, com o aumento dos integrantes, a Prefeitura cedeu um espaço no Recinto de Exposições “Jacob Tosello” e, atualmente, somente algumas ações continuam sendo feitas na praça da igreja.

Drive-thru dos escoteiros, na Praça da Matriz, em preparação para o Varal Solidário (Grupo de Escoteiro Monte Carmelo / Reprodução) 

Normalmente as atividades do movimento funcionavam de forma presencial aos sábados. Entretanto, o grupo precisou se adaptar e mudar para o ambiente on-line. 

Atividades do grupo tiveram que ser realizadas no ambiente on-line devido à pandemia (Grupo de Escoteiro Monte Carmelo / Reprodução) 

Hoje, Monte Carmelo conta com um total de 42 membros registrados e também um grupo de cerca de 30 pais que estão sempre envolvidos nas atividades e na assistência, para que o grupo funcione.

Grupo surgiu em 2009, fruto do anseio do padre Tuti (Grupo de Escoteiro Monte Carmelo / Reprodução) 

“O vínculo com a paróquia mantém-se através do envolvimento nas atividades e calendário de eventos, como as missas em datas comemorativas (Dia do Escoteiro, Dia do Lobinho cujo padroeiro é São Francisco de Assis), coleta de doações para campanha das pastorais, participação em eventos da pastoral dos agentes de proteção dos animais”, diz o Luciano Ida. 

No brasão do grupo possui uma Imagem de Nossa Senhora com o rosário (Luciano Oshica Ida / Cedida)

Lucas Oliveira Molina tem 14 anos e é um dos integrantes do Monte Carmelo. Está no grupo há oito anos e conta: “tenho muito orgulho em fazer parte dele e por aprender novas coisas todos os dias. Fazemos várias atividades, aprendemos princípios de sobrevivência, de como ajudar o próximo”. 

Lucas Molina está no grupo há oito anos (Patrícia Molina  / Cedida)

Grupo Escoteiro Nelson Mandela

Quase seis anos depois do surgimento do primeiro grupo, nasce outro movimento de escoteiros na Maristela chamado Nelson Mandela. Esse, por sua vez, surgiu em julho de 2015 pelo desejo do atual pároco, padre Rodrigo Gomes de Moreno e de Verenice Aparecida Silva Santos durante uma reunião com os paroquianos na Capela São Brás. 

Equipe de escoteiros reunida durante atividades (Adriana Mendonça / Cedida)

A diretora presidente do grupo, Adriana Roberta Mendonça, 49, explica que “o Escotismo se propõe a complementar a formação que cada criança, adolescente ou jovem recebe de sua família, de sua escola e de sua orientação religiosa”. 

Atualmente, o grupo conta com 35 jovens e adultos voluntários e 28 jovens escoteiros. “Graças ao trabalho voluntário de pessoas que se preocupam com a construção de um mundo melhor, o Movimento Escoteiro tem alcançado um número bastante expressivo de crianças e jovens, por meio do funcionamento de Unidades Escoteiras presentes na maioria dos estados e cidades brasileiras”, destaca a diretora presidente. 

Adriana Mendonça explica que o grupo faz parte da Pastoral Escoteira da qual participam das atividades da comunidade auxiliando mutuamente. Com os escoteiros, na pandemia, o movimento segue de forma remota aos fins de semana. “Desenvolvemos diversas atividades manuais e intelectuais. Buscamos fomentar a curiosidade e o desenvolvimento físico, intelectual, espiritual, social e afetivo”, destaca a diretora presidente. 

Grupo Escoteiro Nelson Mandela surgiu em 2015 (Adriana Mendonça / Cedida)

Aline Cabriotti Araujo, 36, faz parte do grupo dos “Pais de apoio” há cinco anos. “Conheci o grupo em uma missa na Capela São Brás. Estava com minha filha Sara, que ficou encantada com tudo que viu. Achou lindo os uniformes e já falou logo que queria fazer parte do grupo. Assim fomos participar da primeira atividade e foi amor à primeira vista”.

Vendo o trabalho do Grupo de Escoteiros, Aline colocou também a sua segunda filha, Maria Julia, no movimento. “Faço parte do grupo [de pais de apoio] porque sei da importância que ele tem na vida das minhas filhas, o quanto ele ajudou e ajuda na formação delas, como ser humano. Ele te faz ver o mundo e a vida com outros olhos, a não pensar somente em você, a saber que nem sempre as coisas acontecem como nós planejamos, mas que o importante é nunca desistir”. 

Para Aline, uma ocasião marcante ocorreu no momento da promessa da filha Sara, onde ela assume o compromisso de fazer parte do Grupo de Escoteiros.

Filha de Aline Araujo durante o momento da promessa (Aline Araujo / Cedida)

“Ver todas aquelas crianças lindas de uniformes, tão pequenas, mas já querendo fazer parte de algo tão grandioso e que elas vão levar pra vida, foi emocionante. A Maria Julia, desde bebê, acompanhava comigo e meu esposo e foi crescendo esse amor dentro dela. Hoje, ela também faz parte do grupo como lobinha e é maravilhoso” enfatiza a mãe Aline. 

Serviço

Para participar do Grupo Escoteiro Monte Carmelo basta entrar em contato pelo número (18) 99768-7327 e falar com a Vilma. Existe uma taxa de R$25,00 por mês para ajudar na manutenção do movimento. 

“Quando entra no grupo de escoteiros é trabalhado com conquistas. Eles vão crescendo, mudando de etapas, recebendo distintivos, certificados. Então esse custo é para bancar isso, os cuidados necessários para comprar o material de  literatura, preparar os adultos”, explica Vilma Ferreira Castro, 54, diretora de métodos educativos e uma das fundadoras do Grupo Escoteiro Monte Carmelo.

A idade para fazer parte do movimento é a partir dos seis anos e meio e não tem idade máxima. 

Já para ingressar no Grupo de Escoteiros Nelson Mandela, basta entrar em contato com a Veranice Santos, vice-presidente, pelo número (18) 99716-6129. Há uma mensalidade no valor de R$15,00 reais e de R$100,00 anuais para manter o registro escoteiro. O grupo de pessoas assistidas pelo governo são isentos do pagamento. 

As crianças iniciam no ramo lobinho aos seis anos e meio, passando para escoteiro aos 10, sênior aos 15 e pioneiro aos 18. 

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