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Semear o amor, a paz, e tirar toda a divisão como Frei Galvão, pede padre


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A Igreja celebra nesta quinta-feira, 25, Antônio de Sant’anna Galvão, o Frei Galvão. Considerado o primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, Frei Galvão foi celebrado na manhã de hoje, em sua terra natal, a cidade de Guaratinguetá — localizada no interior de São Paulo. Padre Luiz Antônio Carvalho, reitor do Santuário dedicado ao santo, foi quem presidiu a celebração, recordou o legado de Frei Galvão e exortou os fiéis: “Fazer como Frei Galvão fez, semear o amor, a paz, e tirar toda a divisão e discórdia”.

O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, por Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Papa Bento XVI, que canonizou Frei Galvão em 11 de maio de 2007, manteve a data. Segundo padre Luiz Antônio, o dia é de grande alegria e agradecimento pelas maravilhas realizadas na vida de Frei Galvão, exemplo de devoção e espiritualidade.

Os 83 anos de vida de Frei Galvão foram, de acordo com o sacerdote, de muito trabalho árduo, cujo o maior objetivo foi fazer com que as pessoas reconhecessem pelo testemunho do santo, o amor de Deus. “É preciso olhar para esse santo que procurou durante toda a sua vida dedicar-se a Igreja e a Jesus Cristo, ao povo de Deus. Ele era instrumento do amor de Deus!”, comentou.

A vida do santo é para o padre Luiz Antônio, um convite a todos os cristãos, para que não passem por essa vida, ou pelo mundo, sem deixarem a marca, o sinal de Deus, na vida das pessoas. “Frei Galvão fez isso ao longo da sua vida e não deixou de anunciar e viver o santo evangelho, não deixou de cultivar em seu coração a devoção à Imaculada Virgem Maria”, suscitou. O sacerdote fez questão de recordar a devoção mariana do santo.

 

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“Não podemos recorrer a Frei Galvão apenas para buscar graças e curas em nossas vidas, devemos procurar imitar suas virtudes, tê-lo como modelo. (…) Se somos devotos de Frei Galvão também devemos cultivar a devoção à Virgem Maria. Não dá para buscarmos Frei Galvão e deixar aquela que ele tanto amou, que o animou em sua fé para que ele pudesse cumprir a sua missão de evangelizar”, suscitou o sacerdote.

Padre Luiz Antônio comentou sobre as pílulas de Frei Galvão, dadas pelo santo aos doentes e aflitos que iam a seu encontro. As pílulas, recordou o reitor do Santuário de Frei Galvão, contém em seu interior uma oração à Virgem Maria: “Post partum Virgo inviolata permansisti, Dei Gentitrix Intercede pro nobis”, na tradução: “Depois do parto, permanecestes virgem, Mãe de Deus, intercedei por nós”. A oração é, segundo o sacerdote, mais um gesto de devoção do frei. “Ele quis conceder àqueles que recorrem a ele, a graça de serem curados por meio de Nossa Senhora”, comentou.

O santo brasileiro superou os desafios de seu tempo sem jamais vacilar na fé e acreditar na proteção divina que o sustentava, contou o sacerdote. “É preciso tê-lo como modelo para nós, imitar suas virtudes”, pontuou padre Luiz Antônio. O presidente da celebração também reforçou a natureza brasileira do frei. “Ele é um de nós, pisou na terra onde pisamos, foi um grande missionário que acolheu o pedido de Jesus: ‘Ide e levai o evangelho a toda a criatura’”.

Inspirar-se nas virtudes de Frei Galvão, esse foi o pedido do reitor do Santuário. “É preciso banir do nosso coração e do coração da sociedade o egoísmo e viver intensamente para  o de Deus”. O santo proporciona também, de acordo com padre Luiz Antônio, que o leigo reflita sobre sua presença no mundo, por meio dos seguintes questionamentos: “O ambiente em que estou está sendo evangelizado? Estou testemunhando o amor de Deus? Estou tirando toda a divisão e semeando o amor e a paz e a caridade?”

“Jesus nos fala sobre isso no Evangelho, que Ele não veio trazer paz sobre a terra, que Ele veio trazer fogo. Quando Jesus fala sobre isso, e nós olhamos para Frei Galvão, vemos que ele realmente trouxe essa divisão naqueles que não acolhem a palavra de Deus e não querem viver seus ensinamentos. (…) Que este santo possa nos ajudar a fazer muito em favor do povo. Que façamos da nossa vida uma doação em favor dos irmãos”, concluiu.

 

Por Canção Nova

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